EM BUSCA DA FELICIDADE?

  

Algumas pessoas, quando chegam na doutrina, tomam conhecimento da lei de ação e reação e se fixam nisso. A partir daí, tudo que ocorre de ruim em sua vida representa um compromisso de outra vida, não é bem assim! 

Desde agora começamos a resgatar.

Mas com autopiedade não existe resgate, nem com esmolas. Só por meio do bem se repara o mal.

A dor é um mecanismo de evolução e crescimento, quando suportada com resignação.

O espírito verdade vem em nosso socorro quando diz: “Só por meio do bem se repara o mal e a reparação nenhum mérito apresenta, se não atinge o homem nem no seu orgulho, nem nos seus interesses materiais”.

Resignação de fachada não resolve nada.

Os sábios guias da codificação auxiliam-nos a compreensão quando dizem:

“A perda de um dedo mínimo, quando se esteja prestando um serviço, apaga mais faltas do que o suplício da carne suportado durante anos com objetivo exclusivamente pessoal”.

Suportar por suportar é perda incalculável.

Suportar trabalhando para vencer e aprender é solução a caminho.

Se errarmos hoje, procuremos acertar amanhã.

Se voltar a cometer erros que já havia superado, não se deixe cair, confie que amanhã será um novo dia e terá novas oportunidades para reparar seus erros.

Estejamos certos, sobretudo, de que cada um de nós é uma peça importante nessa grande engrenagem da família universal.

Não somos descartáveis, e DEUS quando nos criou tinha a certeza da nossa vitória.

Que possamos viver nossa vida com o propósito de melhorar a cada dia, assim estabelecendo o seguinte projeto de vida: 

“Eu mereço ser Feliz”

 

ASS;  Joyce




 




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CARIDADE E HUMANISMO

CARIDADE E HUMANISMO

Qual é o verdadeiro sentido da palavra caridade como a entendia Jesus? – Benevolência com todos, indulgência com as imperfeições dos outros, perdão das ofensas. A caridade não se limita a esmola ou a beneficiar outros com artigos materiais, que a traça corrói. Como os espíritos disseram, trazendo novamente os ensinamentos do Mestre de forma mais contemporânea para homens mais intelectuais do que os de dois mil anos atrás, a benevolência, indulgência e o perdão é o que consiste a caridade que tanto nos cobramos, mas nem sempre sabemos como pô-la em prática. Para encerrar essa safra, quero colocar uma mensagem de São Vicente de Paulo sobre a Caridade que se encontra no Lívro dos Espíritos, pergunta 888. "A verdadeira caridade é sempre boa e benevolente, tanto no ato quanto na forma. Um serviço que nos é oferecido com delicadeza tem seu valor aumentado; mas se é feito com ostentação, a necessidade pode fazer com que seja aceito, porém o coração não se sente tocado. Lembrai-vos também que a ostentação tira, aos olhos de Deus, o mérito do benefício. Jesus ensinou: “Que a mão esquerda não saiba o que faz a direita”, ensinando a não ofuscar a caridade com o orgulho. É preciso distinguir a esmola propriamente dita da beneficência. O mais necessitado nem sempre é aquele que pede; o temor da humilhação tolhe o verdadeiro pobre, que sofre sem se lamentar; é a esse que o homem verdadeiramente humano deve procurar sem ostentação. Amai-vos uns aos outros, eis toda a lei. Lei divina pela qual Deus governa os mundos. O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados; a atração é a lei de amor para a matéria inorgânica. Nunca vos esqueçais de que o Espírito, seja qual for seu grau de adiantamento, sua situação como reencarnado ou no mundo espiritual, está sempre colocado entre um superior que o guia e aperfeiçoa e um inferior diante do qual tem esses mesmos deveres a cumprir. Sede caridosos, praticando não apenas a caridade que tira do bolso a esmola que dais friamente àquele que ousa pedir, mas a que vos leve ao encontro das misérias ocultas. Sede indulgentes para com os defeitos de vossos semelhantes. Em vez de desprezar a ignorância e o vício, instruí-os e moralizai-os. Sede doces e benevolentes para todos que são inferiores; sede doces e benevolentes mesmo em relação aos seres mais insignificantes da criação e tereis obedecido à lei de Deus."

 

 

Temos muitos exemplos dessa natureza na vida. Vamos começar falando pela vida material. No mundo empresarial, que tenho alguma experiência. No segmento empreendedor é muito comum vermos pessoas determinadas, obstinadas, tenazes, que perseveram pelos seus objetivos. Olham as barreiras, depois olham para o alvo, e este dá aquela força para ultrapassarem todos os percalços do caminho. Não se desanimam pelo “não”. Existe um jargão muito repetido entre os empreendedores que diz que: o “não” você já tem, agora corra atrás do “sim”. O “não” para eles, muitas vezes é um combustível, que o faz recuar, analisar, melhorar e atacar novamente, com o objetivo de conquistar um “sim” que lhes refrigere a alma. Ocorre que muitos que olham, de certa forma até sentem inveja, e querem fazer o mesmo, olham os resultados finais, mas não conseguem imaginar - ou não querem - o trabalho e a dificuldade que foi construir todo aquele império. Querem fazer o mesmo, com a lei do menor esforço, normalmente, optam por criarem negócios próprios e acabam se frustrando, porque não perceberam que além da técnica, existe ali uma característica comportamental que precisam desenvolver – a tenacidade.
 
Na vida espiritual não é diferente. Para nós que somos espíritas, muitas vezes olhamos grandes ícones como Chico Xavier, Divaldo Franco, Raul Teixeira, que executam trabalhos lindos, com uma doçura exemplar, e que são admirados por todos. Muitos de nós pensamos de pronto: “quero fazer igual ou ao menos parecido”, mas não consideramos que para chegarmos a executar um trabalho desta natureza, sofre-se muito com a abnegação, com a rejeição de alguns grupos, com as noites em claro estudando, com a disciplina do trabalho, e que acima de tudo, é preciso muita tenacidade, com aquele desejo ardente de chegar lá, não desanimando jamais. Principalmente quando nos colocamos à disposição do trabalho do bem! Aqueles amigos invisíveis que ainda se comprazem na ausência do bem, olham e debocham, acreditam que não deveríamos desempenhar tal trabalho e começam a nos dirigirem pensamentos que nos levam a desistir. Aí nessa situação, mais ainda é preciso tenacidade – além de fé.
 
Tenacidade. É um comportamento que devemos desenvolver, sim! Porque devemos traçar projetos na vida, principalmente espiritual, que nos façam pessoas melhores, que nos levem a pensarmos mais nos outros, que gerem frutos para todos, não só para nós! E se pelo menos já soubermos o que queremos, é porque já teremos estudado, conversado, refletido e compreendido como pode ser útil para nós e para os que nos cercam a nossa empreitada. Entretanto, não basta deixar no papel, é preciso executar, desempenhar as atividades necessárias para que o objetivo seja alcançado, por mais que às vezes parece ser difícil e até mostrar características de impossibilidade, não podemos fraquejar. Isso porque tarefas fáceis todos fariam, se fosse fácil, não precisaríamos ter a faculdade de pensar e sentir! A tarefa não é fácil porque exige qualidades e virtudes que não é qualquer um que as possui, mas que nós a possuímos de forma latente e bastando apenas desenvolvê-la com sabedoria!
 
Não devemos impor-nos barreiras para os nossos objetivos, temos que demovê-las! Não precisamos também sermos perfeitos para o trabalho no bem. Se assim fosse, aqui na Terra não teria um só que seria digno de estar na frente de grupos religiosos, ministrando palestras, passes, orações pelos necessitados, etc. Porque como é sabido, estamos em um planeta onde ainda o mal está sobrepujando o bem, e que ser exemplo de perfeição não é uma realidade nossa e é muito mais fácil ficar no mal. Portanto não devemos esperar a perfeição, mas trabalhar no bem com as ferramentas que possuímos, com obstinação, perseverando e sabendo que os frutos dos nossos trabalhos serão consumidos por diversas pessoas, e aí então teremos alcançado a condição de verdadeiros trabalhadores do bem!

 

“Ninguém ascende às alturas sem antes enfrentar as baixadas mais sinistras e traiçoeiras!